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41% dos utilizadores guarda as suas palavras-passe de forma insegura

41% dos utilizadores guarda as suas palavras-passe de forma insegura

Com o aumento da nossa dependência das contas online, a Kaspersky Lab descobriu que, cada vez mais, as pessoas enfrentam um novo dilema: “como escolher as suas palavras-passe”.

Alguns utilizadores optam por palavras-passe fortes, diferentes para cada conta, de forma a garantir que estas não podem ser hackeadas, na sua maioria também difíceis de decorar. Outros escolhem palavras ou combinações fáceis de memorizar, de forma «a simplificar a sua vida e a dos hackers também».

De acordo a investigação da Kaspersky Lab, muitos dos consumidores compreendem a necessidade de ter palavras-passe fortes para proteger as suas contas.

Quando inquiridos sobre qual das suas contas online requeria a palavra-passe mais forte, 59% dos consumidores optou pelas contas bancárias, 40% seleccionou aplicações de pagamento, enquanto 31% escolheu as compras online.

No entanto, a complexidade destas palavras-passe faz com que, na maioria dos casos, os utilizadores não as decorem e acabem por não conseguir aceder às suas contas.

De acordo com o estudo, a maioria dos utilizadores não consegue restaurar rapidamente as palavras-passe. Quando se trata de armazenamento de palavras-passe, 41% dos utilizadores guarda as suas palavras-passe de forma insegura, com 21% a recorrer a blocos de notas para que não seja preciso recordá-las, tornando-se um risco de segurança.

Em resposta alternativa ao dilema das palavras-passe, algumas pessoas desenvolveram o hábito de criar senhas pouco seguras. Por exemplo, 10% utiliza apenas uma palavra-passe para todas as contas, o que lhes permite viver online sem nunca ter de se preocupar em fazer login em conta alguma. Isto até «um hacker descobrir essa palavra-passe e aceder a todas as contas».

Na verdade, 17% dos consumidores questionados pela Kaspersky Lab já enfrentou uma ameaça, ou foi vítima, de hacking nos últimos 12 meses. No topo das preocupações dos portugueses estão o acesso a: palavras-passe (50%), localização (46%) e por fim, informação financeira (38%).

Via Kaspersky Lab.